Dinheiro esquecido nos bancos: BC libera consultas a novo lote em 2 de maio; outros R$ 4 bi ainda serão pagos
Ao todo, os clientes têm R$ 8 bilhões para receber dos bancos.
Na primeira fase, foram liberadas as consultas a R$ 4 bilhões. Uma segunda fase terá início em 2 de maio.
O BC não informou, no entanto, se todos os demais R$ 4 bilhões serão liberados nessa segunda fase, ou se haverá mais fases ao longo do ano. Ainda em janeiro, o banco disse que todos os recursos seriam liberados ainda em 2022.
É a essa segunda etapa que se refere a mensagem que aparece para muitos clientes que acessam o sistema desde domingo (veja na imagem mais abaixo).
"Quem não tiver valores a receber nesta etapa poderá ter nas próximas fases", informou o BC ao ser questionado pelo g1 sobre a mensagem.
Como consultar
- Acesse o site https://valoresareceber.bcb.gov.br/
- Segundo o Banco Central, os clientes precisam do CPF, no caso das pessoas físicas, e do CNPJ, no caso das empresas, para consultar a existência de recursos para saque.
- A página vai informar uma data para consultar os valores e solicitar o saque – anote esta data
- Na data informada, retorne à página https://valoresareceber.bcb.gov.br/
- Use seu login gov.br para acessar o sistema (clique aqui para ver como fazer o cadastro)
- Após o acesso, consulte o valor e solicite a transferência
Entenda as fases da devolução
Segundo o Banco Central, na primeira fase do serviço são cerca de R$ 4 bilhões de valores a serem devolvidos para físicas e jurídicas. Os valores decorrem de:
- contas-correntes ou poupança encerradas com saldo disponível;
- tarifas e parcelas ou obrigações relativas a operações de crédito cobradas indevidamente, desde que a devolução esteja prevista em Termo de Compromisso assinado pelo banco com o Banco Central;
- cotas de capital e rateio de sobras líquidas de beneficiários e participantes de cooperativas de crédito; e
- recursos não procurados relativos a grupos de consórcio encerrados.O restante dos valores será disponibilizado a partir de maio e no decorrer deste ano de 2022, fruto de:
- tarifas e parcelas ou obrigações relativas a operações de crédito cobradas indevidamente, previstas ou não em Termo de Compromisso com o BC;
- contas de pagamento pré-paga e pós-paga encerradas com saldo disponível;
- contas de registro mantidas por corretoras e distribuidoras de títulos e valores mobiliários encerradas com saldo disponível; e
- outras situações que impliquem em valores a devolver reconhecidas pelas instituições.
G1 Economia