Inadimplência dos consumidores em lojas de moda cai 14% desde o início da pandemia

A inadimplência dos consumidores que compraram com o crediário em lojas de moda caiu 14% desde o início da pandemia no Brasil. No crediário, também chamado de carnê, o produto é comprado em parcelas e, para fazer cada pagamento, o consumidor leva para casa uma espécie de caderneta.
 
Em março, 5,5% das parcelas do crediário em lojas de moda estavam atrasadas acima de 90 dias, período em que o cliente é considerado inadimplente. Um ano antes, quando a pandemia de coronavírus foi declarada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o índice de carnês atrasados era de 6,4%.
 
Os dados são da Meu Crediário, empresa de tecnologia de serviços financeiros especializada em varejo de moda, e foram coletados com 200 redes varejistas do país. A fintech vai divulgar o índice todos os meses a partir de agora, com a intenção de trazer um panorama sobre o crediário do varejo de moda no Brasil. No setor, o crediário hoje representa 40% do faturamento dos lojistas, em média.
 
A queda da inadimplência nos últimos 12 meses está diretamente relacionada ao pagamento do auxílio emergencial, benefício que trouxe maior fôlego para a renda dos brasileiros, de acordo com Jeison Schneider, sócio-fundador da Meu Crediário.
 

"Muitas pessoas aproveitaram para ir às compras, aumentando o consumo e gerando muita demanda no mercado. No varejo de moda, esse comportamento foi igualmente percebido, porém muitos consumidores também resolveram colocar as contas em dia", afirma.

 

Valor Investe
Editorial, 30.ABRIL.2021 | Postado em Mercado


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