Desemprego fica em 5,6% em agosto e repete mínima histórica, diz IBGE
O resultado repetiu o percentual do trimestre encerrado em julho, quando a taxa de desocupação atingiu o menor nível da série histórica do instituto, iniciada em 2012. No trimestre encerrado em maio, a taxa de desemprego estava em 6,2%. Um ano antes, no mesmo período, havia sido de 6,6%.
A desocupação atingiu 6,1 milhões de pessoas no trimestre — o menor já registrado na série histórica. O resultado representa uma queda de 9% (605 mil pessoas) em relação ao trimestre até maio contra o trimestre anterior e de 14,6% (menos 1 milhão) em relação ao mesmo trimestre de 2024.
Já a população ocupada no país chegou ao recorde de 102,4 milhões de pessoas no período. Dessa parcela, o número de empregados com carteira assinada no setor privado (exceto trabalhadores domésticos) alcançou novo recorde da série do instituto, com 39,1 milhões.
Na comparação com o trimestre móvel encerrado em maio, o número ficou estável, mas cresceu 3,3%, ou seja, mais 1,2 milhão de pessoas assinaram a carteira no ano de 2025.
Segundo o analista da pesquisa, William Kratochwill, a redução está ligada, em parte, às contratações no setor de educação pública. “A educação infantil e o ensino fundamental costumam contratar no primeiro semestre. São trabalhadores sem carteira, em vínculos temporários”, afirma.
Esse grupo integra a categoria de empregados sem carteira no setor público, que avançou 5,5% em comparação ao trimestre até maio e permaneceu praticamente estável (0,8%) frente ao mesmo período de 2024.
G1 Economia